12.6.21

As únicas coisas

 As únicas coisas


Tá vendo você?

O que custa prevenção?

O que custa bom senso?

Não sabe o que custa?

Pera um cadinho que lhe digo.


O ar vem como pedágio

Mais parecendo um naufrágio

Ou um infinito e negativo empuxo

Olha só no que se deu seu "luxo"?


Agora estou eu aqui

Passando por um portal

Prendendo a respiração

Para quem sabe, partir para o espaço sideral

A bordo da U.S.S. Enterprise


Esposa, filhos, parentes

E todo tipo de gente

Apreensivos assim como eu

Sem saber quanto tempo passará

Ou se nesse trem irei embarcar


Enfim,

Sob lágrimas e desconforto

Dormência nos membros, mandíbula e torso

Que eu me arrisco em mostrar a única coisa que sempre soube ser bom

Palavras, sentimentos e quem sabe, um tom.




Geovane Ribeiro

3 comentários:

Poeta de praça vazia disse...

Geovane sempre foi poeta, nas suas andanças.
mas prefiro chamar de recém poeta, pela recém coragem de grita como tal, de se expor como tal...Nunca foi covardia tua reclusão, e sim reserva, preservação.

Cheque Geovane esse mundo magico de possibilidades de dialogo lhe abraça. lhe comporta, lhe suporta, lhe convida, lhe seria possível.

Unknown disse...

Meu amigo foi levado pelo lado poeta da força. Não tem volta. Hahaaaha tadinho.

Unknown disse...

para*

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