Hoje, em uma noite de chuva, o AMOR morreu!
Nem sei ao certo quantos projéteis,
Atônita, assisto pela janela. Por que o fim em tão pouco tempo?
Um pequeno espaço, entre a bala e o corpo jovem no asfalto,
Assim, foi o último minuto dela!
Fico a imaginá-la, viva, junto ao seu par: abraços, beijos...
Agora, jaz, inerte no chão sujo de sangue e lama.
Tão breve trajetória entre o antes e o agora. O sangue outrora na veia, escorre pela via.
Uma névoa paira no céu, a tristeza acena,
Como se desse adeus à vida. Aceno de volta.
Vou dormir pensando: Quantas terão o mesmo fim?
Acordo, abro a janela, meus olhos veem os primeiros raios do sol,
Vejo ao longe dois corpos unidos num comovente abraço,
Duas bocas se unem, outra história, até quando? Não sei...
Somente sei que hoje, em um dia de sol: o AMOR, renasceu!
Rosângela Borges.
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