como um lance de dados-------------------a certeza do acaso
sorte ou azar amplificado------------------ seus braços ou meus aplausos
ela chega em alto relevo------------------- eu re-levo
salto-alto-falante-------------------------- sua silhueta
energia transformada----------------------energia transformada
em outra fonte-----------------------------em outra fonte
ouvindo-se um som de vitrola--------------ela radiola
desconcertante, a interpreto----------------q eu a interpreto
tom a som----------------------------------som a tom
seu refinado discordante--------------------seus dizeres desconcertantes
enqto sintonizo outra estação---------------tudo q parece estagnação
como um banco de dados-------------------com um mapa de estradas
desregulado--------------------------------procuro saída
segue a paixão, disco furado-----------------e esse caso
sempre mudando o lado--------------------sempre mudando o lado.
24.5.10
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2 comentários:
"sempre mudando o lado/sempre mudando o lado." muita vez eu penso q a poesia é apenas isso: 1 geito de corpo. o lado, a palavra. parabéns meu caro arouca. :P
Lindo, Carlos Arouca!
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